EUA o caminho até à tomada de posse.

Em 1835 era publicado em Paris, o livro a “Democracia na América” (La Démocratie en Amérique) de Alexis de Tocqueville, um dos livros mais influentes do século XIX, e ainda hoje um manual incontornável do estudo da ciência política e que revela o olhar europeu sobre a realidade do regime democrático do Estados Unidos da América. 

Os Estados Unidos eram admiráveis pela liberdade, pela democracia, pela estabilidade da sua economia, e apesar de se interrogar com a ironia dos maus tratos infligidos aos nativos americanos e à aceitação da escravatura, aquela nação era, na perspectiva de Alexis de Tocqueville, o exemplo mais avançado de equidade no mundo da altura. 

Apesar da sua juventude enquanto nação (os estados unidos da América eram independentes apenas desde 1776) eram na altura um farol inspirador para todos os democratas do globo. 

Como é possível que a democracia moderna mais antiga do mundo, a inspiração de muitos dos ideais que hoje apreendemos como universais, nomeadamente que “ todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes são vida, liberdade e busca da felicidade.”; se tenha tornado nesta caricatura grotesca dos princípios democráticos que preconizou e inspirou por todo o mundo. 

Como é possível que a saudável divergência do pensamento político se tenha convertido em tão extremada animosidade? 

É sobre a situação que se viveu e se vive ainda na eleição para o 46º presidente da maior potência mundial que nos propomos discutir hoje aqui em mais uma Venture Way talk. Assista ao podcast aqui e ao vídeo no canal YouTube